A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) ganhou força em quatro de sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em setembro.
A maior variação no período foi registrada em Salvador, onde o índice passou de 0,70% para 1,14%.
Em Belo Horizonte, o IPC-S passou de 0,42% para 0,45%; no Recife, de 0,51% para 0,67% e em Porto Alegre, de 0,56% para 0,61%. Em São Paulo, a taxa ficou mantida em 0,12%.
As outras capitais mostraram desaceleração do IPC-S: em Brasília, o índice foi de 0,75% para 0,73% e no Rio de Janeiro, de 0,44% para 0,38%.
As tarifas de ônibus urbano voltaram a subir e pressionaram a inflação medida pelo IPC-S, considerando todas as capitais. O indicador acelerou 0,49%, 0,06 ponto percentual acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,93%, no ano e, 6,97%, nos últimos 12 meses.
Das oito classes de despesa que integram o cálculo do indicador, cinco mostraram taxas maiores em setembro. A principal contribuição para o avanço da taxa do índice partiu do grupo transportes (de 0,29% para 0,51%).
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos alimentação (de 0,47% para 0,55%); comunicação (de 0,45% para 0,67%); vestuário (de -0,02% para 0,02%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,47% para 0,50%).
Na contramão, apresentaram taxas menores os grupos habitação (de 0,51% para 0,48%) e despesas diversas (de 0,19% para 0,11%).
O grupo educação, leitura e recreação repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,64%.
Veja o comportamento de alguns itens:
Hortaliças e legumes (de -6,32% para -4,63%)
Tarifa de telefone móvel (de 0,17% para 0,73%)
Roupas (de 0,14% para 0,24%)
Medicamentos em geral (de 0,13% para 0,31%)
Tarifa de ônibus urbano (de -0,31% para 0,28%)
Móveis para residência (de 0,78% para 0,03%)
Clínica veterinária (1,22% para 0,51%)
Excursão e tour (de 0,08% para 0,40%)
Hotel (de 0,63% para -0,20%)