O estudo conduzido pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), mostra que as taxas de juros das operações de crédito voltaram a apresentar movimento de elevação em dezembro.
Outro fator está atual cenário econômico nacional, que sofre consequências causadas pelas altas inflacionárias e aplicação de juros maiores e implicam, diretamente, no redução da renda familiar e no aumento da inadimplência. Com cenário de instabilidade, o mercado sofre retração e apresenta consequências, como desemprego, auxiliando o desaquecimento da economia.
Pessoa Física – Das seis linhas de crédito pesquisadas todas apresentaram elevação no mês de dezembro. A média geral da taxa de juros para pessoa física apresentou elevação de 0,16 ponto percentual ao mês (3,73 pontos percentuais no ano) correspondente a uma elevação de 2,61% ao mês (3,57% em doze meses) passando de 6,14% ao mês (104,43% ao ano) em novembro de 2014 para 6,30% ao mês (108,16% ao ano) em dezembro de 2014. A maior taxa de juros desde março de 2012.
Pessoa Jurídica – Das três linhas de crédito pesquisadas, todas apresentaram elevação no mês de dezembro. A média geral da taxa de juros para pessoa jurídica apresentou elevação de 0,05 ponto percentual ao mês (0,88 ponto percentual em doze meses) correspondente a elevação de 1,43% no mês (1,73% em doze meses) passando a mesma de 3,49% ao mês (50,93% ao ano) em novembro de 2014 para 3,54% ao mês (51,81% ao ano) em dezembro de 2014. A maior taxa de juros desde junho de 2012.
Taxa de juros x Selic – Considerando todas as elevações da taxa básica de juros (Selic) promovidas pelo Banco Central, desde março de 2013, tivemos neste período (março/2013 a dezembro/2014) elevação da Selic de 4,50 pontos percentuais (elevação de 62,07%) de 7,25% ao ano em janeiro/2013 para 11,75% ao ano em dezembro de 2014.
No período mencionado, a taxa média de juros média para pessoa física apresentou uma elevação de 20,19 pontos percentuais (elevação de 22,95%) de 87,97% ao ano em março de 2013 para 108,16% ao ano em dezembro/2014.
Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve elevação de 8,23 pontos percentuais (elevação de 18,88%) de 43,58% ao ano em março de 2013 para 51,81% ao ano em dezembro de 2014.
Perspectivas para os próximos meses – Com a elevação da taxa Selic na última reunião do Banco Central, a tendência é que ocorram novas elevações nos próximos meses.
O sistema financeiro vem expandindo cada vez mais o crédito às empresas e às pessoas físicas, contribuindo assim com o desenvolvimento econômico do Brasil. O crescimento do volume de crédito tenderá a se acentuar nos próximos meses/anos em virtude do crescimento econômico.
Com crédito, os mercados se desenvolvem, as empresas investem, ampliam suas vendas, geram empregos e as pessoas antecipam a realização de seus sonhos.
Com o crescimento do crédito, é preciso que saber como usá-lo para melhorar a sua vida sem gerar problemas, motivo pelo qual listamos abaixo algumas informações e recomendações:
— Primeiramente organize a sua vida financeira elaborando um orçamento doméstico como forma de definir quais são as suas reais necessidades e planejar todos os seus gastos considerando sempre a sua renda disponível e não a renda disponível mais crédito, ou seja, os seus gastos têm que caber dentro de seu salário.
— Preferencialmente, gaste menos do que tem de renda como forma de fazer uma reserva financeira para fazer frente a eventuais gastos extras não previstos ou até para planejar a compra de algum bem no futuro.
— Lembre-se que toda a vez que você gasta mais do que ganha ou ficará inadimplente e com isso sujeita a todas consequências de ter o nome negativado, não tendo aceso a qualquer tipo de crédito ou terá que recorrer a empréstimos e assumir o pagamento de juros.
— As taxas de juros se encontram em patamares elevados no país, seja pelo baixo volume de crédito disponível que representa hoje 58,0% do PIB quando a média internacional passa de 100%, seja pelos custos que incidam sobre as taxas.
Como referência, vale registrar que quando o consumidor faz um empréstimo esta taxa é composta de:
Custo de captação do banco (Quanto o banco paga pelo dinheiro que paga a seus aplicadores ou custo de oportunidade). A referência é a taxa Selic.
Cunha fiscal – Compreende os impostos da intermediação financeira mais os compulsórios (dinheiro dos depósitos que os bancos deixam no Banco Central sem poderem emprestar).
Despesas administrativas – Custos dos processos do banco (funcionários, agências)
Risco – Custo da inadimplência dos empréstimos (parte dos empréstimos não são pagos ou demoram para serem recebidos o que embute um risco à instituição)
Margem líquida da instituição – lucro do banco ou depois de todos os itens acima quanto efetivamente sobra para a instituição financeira.
As taxas de juros são livres e as mesmas são estipuladas pela própria instituição financeira não existindo assim qualquer controle de preços ou tetos pelos valores cobrados.
A única obrigatoriedade que a instituição financeira tem é de informar ao cliente quais as taxas que lhe serão cobradas caso recorra a qualquer tipo de crédito.
Dicas
— Quando da contratação de um financiamento pesquise sempre a taxa de juros e demais acréscimos
— Evite comprometer demasiadamente seu orçamento com dívidas
— Evite empréstimos de longo prazo que embutem custos maiores
— Evite entrar no rotativo do cartão de crédito e do cheque especial que possuem as maiores taxas de juros
— O cheque especial não é renda e deve ser utilizado por um período curto e emergencial. Se tiver necessidade de usar este limite por um período maior procure a sua instituição financeira e faça um empréstimo pessoal (que tem custos menores) para liquidar o cheque especial
— Existem linhas de crédito mais baratas como o micro crédito que tem taxa de 2% ao mês, penhor de joias da Caixa Econômica Federal e do crédito consignado com desconto em folha. Assim caso necessite de crédito veja a possibilidade destes empréstimos mais baratos
— Necessitando de crédito para pagar uma dívida e não tendo condições de fazê-lo não deixe suas dívidas crescerem mais por conta dos juros de mora e multas. Procure o credor de sua dívida e proponha uma renegociação do prazo e das taxas de juros em uma condição que consiga cumprir
Se possível adie suas compras para juntar o dinheiro e comprar o mesmo à vista evitando os juros. Entretanto caso não seja possível pesquise muito, barganhe e compre nos menores prazos possíveis (quanto menor o prazo menor a incidência de juros).
O sistema financeiro vem expandindo cada vez mais o crédito às empresas e às pessoas físicas, contribuindo assim com o desenvolvimento econômico do Brasil. O crescimento do volume de crédito tenderá a se acentuar nos próximos meses/anos em virtude do crescimento econômico.
Com crédito, os mercados se desenvolvem, as empresas investem, ampliam suas vendas, geram empregos e as pessoas antecipam a realização de seus sonhos.
Com o crescimento do crédito, é preciso que saber como usá-lo para melhorar a sua vida sem gerar problemas, motivo pelo qual listamos abaixo algumas informações e recomendações:
— Primeiramente organize a sua vida financeira elaborando um orçamento doméstico como forma de definir quais são as suas reais necessidades e planejar todos os seus gastos considerando sempre a sua renda disponível e não a renda disponível mais crédito, ou seja, os seus gastos têm que caber dentro de seu salário.
— Preferencialmente, gaste menos do que tem de renda como forma de fazer uma reserva financeira para fazer frente a eventuais gastos extras não previstos ou até para planejar a compra de algum bem no futuro.
— Lembre-se que toda a vez que você gasta mais do que ganha ou ficará inadimplente e com isso sujeita a todas consequências de ter o nome negativado, não tendo aceso a qualquer tipo de crédito ou terá que recorrer a empréstimos e assumir o pagamento de juros.
— As taxas de juros se encontram em patamares elevados no país, seja pelo baixo volume de crédito disponível que representa hoje 58,0% do PIB quando a média internacional passa de 100%, seja pelos custos que incidam sobre as taxas.
Como referência, vale registrar que quando o consumidor faz um empréstimo esta taxa é composta de:
Custo de captação do banco (Quanto o banco paga pelo dinheiro que paga a seus aplicadores ou custo de oportunidade). A referência é a taxa Selic.
Cunha fiscal – Compreende os impostos da intermediação financeira mais os compulsórios (dinheiro dos depósitos que os bancos deixam no Banco Central sem poderem emprestar).
Despesas administrativas – Custos dos processos do banco (funcionários, agências)
Risco – Custo da inadimplência dos empréstimos (parte dos empréstimos não são pagos ou demoram para serem recebidos o que embute um risco à instituição)
Margem líquida da instituição – lucro do banco ou depois de todos os itens acima quanto efetivamente sobra para a instituição financeira.
As taxas de juros são livres e as mesmas são estipuladas pela própria instituição financeira não existindo assim qualquer controle de preços ou tetos pelos valores cobrados.
A única obrigatoriedade que a instituição financeira tem é de informar ao cliente quais as taxas que lhe serão cobradas caso recorra a qualquer tipo de crédito.
Dicas
— Quando da contratação de um financiamento pesquise sempre a taxa de juros e demais acréscimos
— Evite comprometer demasiadamente seu orçamento com dívidas
— Evite empréstimos de longo prazo que embutem custos maiores
— Evite entrar no rotativo do cartão de crédito e do cheque especial que possuem as maiores taxas de juros
— O cheque especial não é renda e deve ser utilizado por um período curto e emergencial. Se tiver necessidade de usar este limite por um período maior procure a sua instituição financeira e faça um empréstimo pessoal (que tem custos menores) para liquidar o cheque especial
— Existem linhas de crédito mais baratas como o micro crédito que tem taxa de 2% ao mês, penhor de joias da Caixa Econômica Federal e do crédito consignado com desconto em folha. Assim caso necessite de crédito veja a possibilidade destes empréstimos mais baratos
— Necessitando de crédito para pagar uma dívida e não tendo condições de fazê-lo não deixe suas dívidas crescerem mais por conta dos juros de mora e multas. Procure o credor de sua dívida e proponha uma renegociação do prazo e das taxas de juros em uma condição que consiga cumprir
Se possível adie suas compras para juntar o dinheiro e comprar o mesmo à vista evitando os juros. Entretanto caso não seja possível pesquise muito, barganhe e compre nos menores prazos possíveis (quanto menor o prazo menor a incidência de juros).
O sistema financeiro vem expandindo cada vez mais o crédito às empresas e às pessoas físicas, contribuindo assim com o desenvolvimento econômico do Brasil. O crescimento do volume de crédito tenderá a se acentuar nos próximos meses/anos em virtude do crescimento econômico.
Com crédito, os mercados se desenvolvem, as empresas investem, ampliam suas vendas, geram empregos e as pessoas antecipam a realização de seus sonhos.
Com o crescimento do crédito, é preciso que saber como usá-lo para melhorar a sua vida sem gerar problemas, motivo pelo qual listamos abaixo algumas informações e recomendações:
— Primeiramente organize a sua vida financeira elaborando um orçamento doméstico como forma de definir quais são as suas reais necessidades e planejar todos os seus gastos considerando sempre a sua renda disponível e não a renda disponível mais crédito, ou seja, os seus gastos têm que caber dentro de seu salário.
— Preferencialmente, gaste menos do que tem de renda como forma de fazer uma reserva financeira para fazer frente a eventuais gastos extras não previstos ou até para planejar a compra de algum bem no futuro.
— Lembre-se que toda a vez que você gasta mais do que ganha ou ficará inadimplente e com isso sujeita a todas consequências de ter o nome negativado, não tendo aceso a qualquer tipo de crédito ou terá que recorrer a empréstimos e assumir o pagamento de juros.
— As taxas de juros se encontram em patamares elevados no país, seja pelo baixo volume de crédito disponível que representa hoje 58,0% do PIB quando a média internacional passa de 100%, seja pelos custos que incidam sobre as taxas.
Como referência, vale registrar que quando o consumidor faz um empréstimo esta taxa é composta de:
Custo de captação do banco (Quanto o banco paga pelo dinheiro que paga a seus aplicadores ou custo de oportunidade). A referência é a taxa Selic.
Cunha fiscal – Compreende os impostos da intermediação financeira mais os compulsórios (dinheiro dos depósitos que os bancos deixam no Banco Central sem poderem emprestar).
Despesas administrativas – Custos dos processos do banco (funcionários, agências)
Risco – Custo da inadimplência dos empréstimos (parte dos empréstimos não são pagos ou demoram para serem recebidos o que embute um risco à instituição)
Margem líquida da instituição – lucro do banco ou depois de todos os itens acima quanto efetivamente sobra para a instituição financeira.
As taxas de juros são livres e as mesmas são estipuladas pela própria instituição financeira não existindo assim qualquer controle de preços ou tetos pelos valores cobrados.
A única obrigatoriedade que a instituição financeira tem é de informar ao cliente quais as taxas que lhe serão cobradas caso recorra a qualquer tipo de crédito.
Dicas
— Quando da contratação de um financiamento pesquise sempre a taxa de juros e demais acréscimos
— Evite comprometer demasiadamente seu orçamento com dívidas
— Evite empréstimos de longo prazo que embutem custos maiores
— Evite entrar no rotativo do cartão de crédito e do cheque especial que possuem as maiores taxas de juros
— O cheque especial não é renda e deve ser utilizado por um período curto e emergencial. Se tiver necessidade de usar este limite por um período maior procure a sua instituição financeira e faça um empréstimo pessoal (que tem custos menores) para liquidar o cheque especial
— Existem linhas de crédito mais baratas como o micro crédito que tem taxa de 2% ao mês, penhor de joias da Caixa Econômica Federal e do crédito consignado com desconto em folha. Assim caso necessite de crédito veja a possibilidade destes empréstimos mais baratos
— Necessitando de crédito para pagar uma dívida e não tendo condições de fazê-lo não deixe suas dívidas crescerem mais por conta dos juros de mora e multas. Procure o credor de sua dívida e proponha uma renegociação do prazo e das taxas de juros em uma condição que consiga cumprir
Se possível adie suas compras para juntar o dinheiro e comprar o mesmo à vista evitando os juros. Entretanto caso não seja possível pesquise muito, barganhe e compre nos menores prazos possíveis (quanto menor o prazo menor a incidência de juros).