Entre os municípios baianos, os de Juazeiro, São Desidério e Casa Nova destacaram-se com os melhores desempenhos na criação de novas oportunidades de trabalho formal no mês de junho de 2014. O município de Juazeiro registrou um saldo de 494 empregos celetistas, São Desidério gerou 439 postos de trabalho e Casa Nova criou 372 novos empregos com carteira assinada.
Em Juazeiro (+494 postos), o resultado positivo foi proveniente de 1.702 admissões e 1.208 desligamentos, enquanto em São Desidério (+439 postos) foi contabilizado 1.060 admitidos e 621 desligados no mês de junho de 2014. Em Casa Nova (+372 postos), o saldo do emprego foi formado a partir da admissão de 692 pessoas e da demissão de 320 trabalhadores.
O setor de Agropecuária foi o que obteve o maior saldo em Juazeiro, com 405 empregos com carteira assinada no mês de junho, sendo 756 admitidos e 351 desligados. O resultado do setor de Agropecuária é atribuído, principalmente, às atividades de Cultivo de Uva, que contabilizou um incremento de 273 novos postos de trabalho, e de Cultivo de Frutas de Lavoura Permanente, Exceto Laranja e Uva, que contou com a geração de 135 novos empregos celetistas.
Em São Desidério, o saldo de 439 novos postos de trabalho no mês de junho de 2014 foi impactado, principalmente, pelos setores de Indústria de Transformação (+248 postos, sendo 264 admissões e 16 desligamentos) e de Agropecuária (+217 postos, sendo 725 admissões e 508 desligamentos). No setor de Indústria de Transformação, a atividade que mais se destacou foi Preparação e Fiação de Fibras de Algodão, responsável por 256 novos postos de trabalho. No setor de Agropecuária, a atividade com a maior geração de empregos com carteira assinada no mês foi Cultivo de Algodão Herbáceo e de Outras Fibras de Lavoura Temporária, com a criação de 129 empregos celetistas.
O município de Casa Nova contabilizou 372 novos postos de trabalho devido, principalmente, ao desempenho do setor de Agropecuária (+411 postos, sendo 615 admissões e 204 desligamentos). Neste setor, as classes de atividade que mais se destacaram foram Cultivo de Uva, com saldo de 270 novos postos de trabalho, e Cultivo de Frutas de Lavoura Permanente, Exceto Laranja e Uva, com 142 novos postos de trabalho gerados em junho de 2014.
Entre os municípios baianos que obtiveram maior retração de empregos celetistas no mês de junho de 2014 encontram-se os municípios de Salvador (-2.515 postos de trabalho), Lauro de Freitas (-785 postos) e Vitória da Conquista (-394 postos).
No mês de junho de 2014, a eliminação de empregos com carteira assinada verificada no município de Salvador (-2.515 postos) foi proveniente, principalmente, do setor de Construção Civil (-1.840 postos, sendo 3.775 admissões e 5.615 desligamentos). A classe de atividades que obteve o menor saldo dentro do setor de Construção Civil foi Construção de Edifícios, com a redução de 1.037 empregos formais em junho de 2014.
O município de Lauro de Freitas (-785 postos) teve seu saldo negativo influenciado, principalmente, pelo setor de Serviços (-556 postos, sendo 1.935 admissões e 2.491 desligamentos). Neste setor, a atividade de Serviços de Engenharia contabilizou um saldo negativo de 227 postos de trabalho e a de Aluguel de Máquinas e Equipamentos não Especificados Anteriormente sofreu uma perda de 182 empregos com carteira assinada em junho de 2014.
Em Vitória da Conquista (-394 postos), o setor que mais contribuiu para o saldo negativo da geração de postos de trabalho em junho foi o de Construção Civil (-555 postos, com 117 admissões e 672 desligamentos). O saldo negativo deste setor foi impactado, principalmente, pelo fraco desempenho da atividade de Construção de Edifícios, já que esta foi responsável pela eliminação de 407 postos de trabalho no mês de junho de 2014.
No acumulado dos primeiros seis meses do ano, o município de Lauro de Freitas foi o de melhor desempenho em termos de número de empregos celetistas criados, com um saldo de 5.896 novos postos de trabalho (resultado de 29.612 admissões e 23.716 desligamentos). Em seguida surge o município de Juazeiro, com o saldo acumulado de 2.881 novos postos de trabalho, sendo 10.069 admissões e 7.188 demissões. O município de Feira de Santana ocupa a terceira posição entre os municípios baianos que mais geraram postos de trabalho no ano, com um saldo de 1.653 novos empregos com carteira assinada (sendo 28.231 admitidos e 26.578 desligados).
O resultado apresentado por Lauro de Freitas (+5.896 postos) foi proveniente, principalmente, do desempenho do setor de Serviços, com a criação de 5.133 novos postos. Em seguida, os setores que mais contribuíram para o saldo acumulado do ano foram os de Construção Civil, que gerou 905 novos empregos celetistas, e de Indústria de Transformação, com saldo de 171 novos postos de trabalho.
Em Juazeiro (+2.881 postos), o setor de Indústria de Transformação foi o maior responsável pelo saldo acumulado, com 2.099 novos empregos celetistas, seguido pelo setor de Agropecuária, com 698 postos, e pelo setor de Serviços, que registrou um saldo de 315 novos postos no acumulado do ano.
No município de Feira de Santana (+1.653 postos), o setor de Serviços foi a principal força motriz da criação de postos de trabalho no acumulado dos seis meses iniciais do ano, com um saldo de 1.538 novos postos, seguido pelos setores de Comércio (+207 postos) e de Construção Civil (+177 postos de trabalho).
Os municípios de pior desempenho do mercado de trabalho formal no acumulado dos primeiros seis meses do ano foram: Salvador, com um saldo negativo de 3.007 postos; Brumado, com o corte de 1.404 empregos celetistas; e Amélia Rodrigues, com a eliminação de 1.126 postos de trabalho.
No município de Salvador (-3.007 postos), o resultado negativo foi influenciado, principalmente, pela eliminação de 3.194 empregos celetistas no setor de Comércio e de 2.827 postos no setor de Construção Civil. Em Brumado (-1.404 postos), o desempenho negativo no acumulado do ano está associado ao setor de Construção Civil, com 1.423 postos de trabalho suprimidos. No município de Amélia Rodrigues (-1.126 postos), somente o setor de Agropecuária foi responsável pela eliminação de 1.096 postos de trabalho no acumulado dos seis primeiros meses do ano.