A informação geoespacial é de uso mais comum do que parece. O jornalista, o estudante, o pesquisador ou uma pessoa a procura de um médico nas redondezas de onde mora podem igualmente necessitar de informações georreferenciadas. O pesquisador, por exemplo, pode precisar saber quantas creches existem nos municípios do Território de Identidade Portal do Sertão. Uma empresa que esteja procurando instalar uma clínica em uma região pode buscar informações sobre serviços similares ao que prestará na região de interesse. O Azimute, ferramenta interativa de dados georreferenciados soluciona essas e outras questões, em acesso via web, pois traz informações dos estabelecimentos de saúde e educação integradas a informações socioeconômicas e demográficas dos municípios, permitindo sua visualização em um mapa digital.
O aplicativo, idealizado pela diretoria de Estudos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan), foi lançado nesta quarta-feira, 25 de setembro, no auditório da Seplan – Centro Administrativo da Bahia. Estavam presentes o diretor-geral da SEI, Geraldo Reis, o diretor de Estudos da SEI Edgard Porto e técnicos da instituição, além de convidados como o presidente do Corecon-BA, Economista Marcelo José dos Santos. Na apresentação do Azimute os presentes tiveram a oportunidade de aprender a usar o aplicativo e conhecer suas potencialidades.
O Azimute é alimentado por informações do Censo Escolar do Instituto Nacional de Pesquisas Populacionais (Inep) e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/Datasus), que juntos disponibilizam informações de todas as escolas e estabelecimentos de saúde públicos e privados. Conta ainda com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), usado pelo programa Bolsa Família.
Fácil acesso à informação – Usuária do Azimute, Majla Santos é pesquisadora da Unidade de Estudos Setoriais da Universidade Federal da Bahia (Unes – UFBA). Para a produção de sua dissertação Mestrado, Majla utilizou o Azimute para verificar questões relacionadas à saúde por microrregião no estado. Com o tema “Complexo Econômico Industrial da Saúde na Bahia”, a dissertação de Majla foi apresentada, inclusive, na Argentina, onde chamou atenção pela precisão e quantidade de detalhes. “O Azimute permitiu trabalhar e enxergar os setores da saúde. Com a ferramenta, houve a junção de informações que antes estavam espalhadas em vários sistemas”, avaliou a pesquisadora. Eva Borges, coordenadora do projeto, conta que o Azimute é gratuito e que a principal qualidade do aplicativo Azimute é disponibilizar o acesso a informações públicas, num formato mais acessível e interativo, para as pessoas com pouca familiaridade.
Everson Costa atua na Secretaria de Educação do governo estadual e trabalha com o reordenamento da rede de escolas do estado da Bahia. Costa utiliza o Azimute no momento para buscar informações relacionadas a escolas em Salvador. “O aplicativo com certeza agilizará o atendimento das demandas, pois as informações são completas e otimizam nosso tempo no que diz respeito a recorrer a outras fontes”, comemora Costa. Célia Sganzerla, técnica da diretoria de Estudos da SEI, reforça o caráter de interatividade do aplicativo: “O aplicativo possibilita que o público colabore, informando os locais exatos dos estabelecimentos e contribuindo para melhorar a qualidade da informação geolocalizada.
Para conhecer o aplicativo, acesse: www.azimute.sei.ba.gov.br .
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