A formação dos economistas pautou a sessão plenária de fevereiro do Corecon-BA. Os economistas e conselheiros do regional debateram, entre outros assuntos, o fechamento de cursos de economia na Bahia, a redução da procura pelos mesmos, a evasão e o longo tempo para conclusão dos cursos por muitos alunos. Além disso, avaliaram também a perda de espaço do economista no mercado de trabalho para profissionais de outras áreas como Administração, Contabilidade e Engenharia e a necessidade de adequar a base curricular à realidade econômica mundial e às exigências do mercado de trabalho. Presidida pelo economista Reinaldo Sampaio, a reunião contou com a participação dos conselheiros Oswaldo Guerra, Gustavo Pessoti, Luiz Gavazza, Douglas Lessa, Maria Lúcia Carvalho, Lívio Vanderley, Alex Gama, Paulo Dantas, do vice-presidente, Rodolfo Lujan, e do conselheiro federal, Nei Cardim.
Articulação
Diante do quadro acima exposto, o Corecon BA iniciou em 2017, em parceria com os coordenadores acadêmicos das Faculdades de Economia, um debate sobre a formação profissional no estado. O objetivo da iniciativa, que será retomada neste ano, é diagnosticar as dificuldades enfrentadas pelos cursos, mapeando a realidade de cada instituição, a fim de alinhar estratégias e definir um plano de ação conjunto.
Além disso, o Corecon-BA vai elaborar um documento para apresentar no Simpósio Nacional de Conselhos de Economia (SINCE), que será realizado em Rondônia, no segundo semestre. “Esperamos estimular um diálogo com a academia no sentido de aperfeiçoar o currículo dos cursos e adotar estratégias conjuntas para reverter esse cenário. Podemos ser pioneiros em um processo que vai se desenrolar ao longo do tempo, visando o fortalecimento de nossa profissão”, conclui o presidente do Corecon-BA, Reinaldo Sampaio.