Um consórcio formado por Petrobras, Shell Brasil, Total, CNOOC e CNPC venceu o leilão de Libra, o primeiro do pré-sal. O grupo ofereceu uma contrapartida de 41,65% do óleo produzido à União, exatamente o mínimo exigido em contrato.
A Petrobras ficará com 40% do óleo extraído; a regra previa mínimo de 30%.
A composição é a seguinte: Petrobras, 10%; Total (França), 20%; CNPC (China), 10%; Shell Brasil, 20%, CNOOC (China) 10%.
“Houve um consórcio, está dentro rigorosamente das regras”, diz Lobão, questionado sobre o fato de apenas um consórcio ter participado do leilão de Libra.
Em 30 anos, o Campo de Libra trará como resultado para o governo brasileiro um montante de R$ 1 trilhão, afirmou a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Magda Chambriard.
Ela acrescentou que a participação de empresas de três continentes mostra o sucesso do leilão. “Fazem parte do consórcio vencedor as empresas com o 2º, 3º, 7º, 8º, e 10º maior valor de mercado do mundo entre as petroleiras. Sucesso maior que esse é difícil de imaginar”, afirmou Chambriard.
Já o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse estar satisfeito com o resultado do leilão. “Nunca houve no mundo um bônus de assinatura tão grande como este. Esse consórcio vai realizar investimentos pesados. Só comparece a um leilão como esse quem acredita no potencial. Portanto, foi êxito total”, afirmou.