A Bahiagás poderá importar um volume de 1,825 milhão de metros cúbicos de GNL, o que equivale a cerca de 1 bilhão de metros cúbicos de gás natural (GN).
A Bahia possui também produção de gás natural na Bacia do Recôncavo 1,800 milhão de m³/dia. Há ainda a produção offshore, no campo de Manati, localizado na Bacia de Camamu, com capacidade de 5,800 milhões m³/dia. Além da produção própria, a Bahia dispõe do gasoduto da Integração Sudeste-Nordeste (GASENE) que transporta 10 milhões de m³/dia.
Na Bahia há também um Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBA), localizado na Baía de Todos os Santos, em Salvador, que tem capacidade para regaseificar 14 milhões de m³/dia de gás natural. O TRBA pode também armazenar 139 mil de m³ de GNL, o que equivale a 82 milhões de m³ de gás natural.
Os dados acima comprovam que a Bahia é um grande Hub de gás natural do país.
A portaria 708/2016 foi um pleito da Bahiagás, que definiu no seu planejamento estratégico diversificar a aquisição de gás natural, através da importação de GNL e incentivar os produtores locais desse energético, o que é defendido pelo governo do estado, criando assim uma maior flexibilidade à oferta de gás natural, aumentando a segurança energética no estado, condição fundamental para estimular novos investimentos na Bahia e no Brasil.
O diretor – presidente da Bahiagás, Luiz Gavazza, está muito otimista com as novas possibilidades que a importação do GNL irá permitir. “A expectativa é que a Companhia possa no futuro atender seu mercado por diversas fontes de gás natural e estar aberta às oportunidades, que resultem em maior competitividade para todos seus clientes e para novos investimentos”.