A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 2,0% em novembro de 2015, frente ao mês imediatamente anterior, após também recuar em setembro (-8,5%) e assinalar variação nula em outubro (0,0%). Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana teve queda de 13,3%, terceira taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação. A variação acumulada no período de janeiro a novembro de 2015 registrou taxa negativa de 7,1%, em comparação com o mesmo período de 2014. No acumulado nos últimos 12 meses, o indicador teve recuo de 6,6% frente ao mesmo período do ano anterior, queda mais intensa do que a observada em setembro (-1,1%) e outubro (-3,3%) últimos. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
Análise dos setores de atividade – No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou decréscimo de 13,3%, com onze das 12 atividades pesquisadas assinalando queda na produção. Os principais impactos negativos no período foram observados nos setores de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-18,9%) e de Veículos (-42,4%). Outros resultados negativos no indicador foram registrados nos segmentos de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-52,3%), Produtos químicos (-2,6%), Produtos de minerais não-metálicos (-12,2%) e Celulose, papel e produtos de papel (-3,9%). A única contribuição positiva veio de Produtos alimentícios (12,8%).
De janeiro a novembro de 2015, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 7,1%. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 14,2%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-13,1%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-54,6%), Produtos químicos (-4,6%) e Indústria extrativa (-6,1%). Positivamente, destacou-se Veículos (9,3%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis. Vale citar ainda a expansão de Celulose, papel e produtos de papel (1,1%) e Couros, artigos para viagem e calçados (0,6%).
No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 6,6%, comparada com a do mesmo período do ano anterior. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 12,8%. Vale mencionar também os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-13,8%), Produtos químicos (-4,2%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-53,9%), Produtos alimentícios (-1,4%) e Produtos minerais não-metálicos (-10,3%). Positivamente, destacaram-se Veículos (7,6%), Celulose, papel e produtos de papel (1,2%) e Couros, artigos para viagem e calçados (1,1%).
Comparativo regional – A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -12,4%, na comparação entre novembro de 2015 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada em 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Amazonas (-19,9%), Espírito Santo (-19,8%), Paraná (-16,7%), Bahia (-13,3%), São Paulo (-13,3%) e Rio Grande do Sul (-13,0%). Por outro lado, Mato Grosso (5,9%) e Pará (5,5%) obtiveram resultados positivos nesse mês.
No período de janeiro a novembro de 2015, 11 dos 14 locais pesquisados apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram observadas no Amazonas (-15,8%), Rio Grande do Sul (-11,8%), São Paulo (-10,9%), Ceará (-9,4%), Paraná (-9,2%), Santa Catarina (-7,5%), Minas Gerais (-7,5%) e Bahia (-7,1%). Já Espírito Santo (6,6%), Pará (5,9%) e Mato Grosso (3,6%) apresentaram os maiores avanços.