A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 2,0% em outubro de 2015, frente ao mês imediatamente anterior, após registrar taxas negativas por dois meses consecutivos neste tipo de confronto. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana teve queda de 8,9%. A variação acumulada no período de janeiro a outubro de 2015 registrou taxa negativa de 6,4%, em comparação com o mesmo período de 2014. No acumulado nos últimos 12 meses, o indicador teve recuo de 5,5% frente ao mesmo período do ano anterior, queda maior que a observada em setembro último (-4,0%). As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou decréscimo de 8,9%, com nove das 12 atividades pesquisadas assinalando queda na produção. O setor de Veículos (-24,2%) exibiu o principal impacto negativo no período, impulsionado pela menor fabricação de automóveis. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-6,9%), Produtos químicos (-10,1%),Celulose, papel e produtos de papel (-16,9%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-56,5%), Produtos alimentícios (-2,8%) e Produtos de minerais não-metálicos (-15,6%). As principais contribuições positivas vieram de Metalurgia (4,6%) e Bebidas (11,0%).
De janeiro a outubro de 2015, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 6,4%. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 13,7%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-14,1%), Produtos químicos (-4,8%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-54,9%), Indústria extrativa (-4,9%) e Produtos alimentícios (-3,7%). Positivamente, destacou-se Veículos (16,3%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis. Vale citar ainda a expansão de Celulose, papel e produtos de papel (1,7%) e Couros, artigos para viagem e calçados (1,2%).
No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 5,5%, comparada com a do mesmo período do ano anterior. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 10,9%. Vale mencionar também os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-16,1%), Produtos químicos (-3,3%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-52,1%), Produtos alimentícios (-2,4%) e Produtos minerais não metálicos (-10,0%). Positivamente, destacaram-se Veículos (12,5%), Celulose, papel e produtos de papel (1,8%) e Couros, artigos para viagem e calçados (2,7%).
COMPARATIVO REGIONAL – A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -11,2%, na comparação entre outubro de 2015 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada em 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Amazonas (-20,6%), Rio Grande do Sul (-16,6%), Paraná (-14,3%), São Paulo (-12,9%), Rio de Janeiro (-11,1%), Santa Catarina (-11,1%), Ceará (-9,3%) e Bahia (-8,9%). Por outro lado, Mato Grosso (4,6%) e Pará (3,5%) obtiveram resultados positivos nesse mês.
No período de janeiro a outubro de 2015, 11 dos 14 locais pesquisados apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram observadas no Amazonas (-15,1%), Rio Grande do Sul (-11,8%), São Paulo (-10,5%), Ceará (-9,4%), Paraná (-8,5%), Santa Catarina (-8,0%), Minas Gerais (-7,3%) e Bahia (-6,4%). Já Espírito Santo (9,5%), Pará (5,9%) e Mato Grosso (3,4%) apresentaram os maiores avanços.