Em abril de 2015, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 5,1% frente ao mês imediatamente anterior, após taxa positiva obtida no mês de março, 24,0%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou declínio de 12,8%, sexto resultado negativo consecutivo. No primeiro quadrimestre de 2015, recuou 12,3%, em comparação ao primeiro quadrimestre de 2014. O indicador, no acumulado nos últimos 12 meses, mostrou recuo de 6,1% frente ao mesmo período do ano anterior, queda mais intensa do que a observada em março último (-5,1%). As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou decréscimo de 12,8%, com dez das doze atividades pesquisadas assinalando queda na produção. O setor de Produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-20,8%) apresentou o principal impacto negativo no período, com destaque para a redução na fabricação dos itens óleo diesel, gasolina automotiva, naftas para petroquímica e óleos combustíveis. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia (-33,4%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-62,9%), Produtos alimentícios (-13,4%), Produtos químicos (-1,4%), Celulose e papel (-5,9%) e Bebidas (-16,1%). As contribuições positivas vieram de Veículos (1,4%) e Couros, artigos para viagem e calçados (0,6%).
No primeiro quadrimestre de 2015, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 12,3%. Nove dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que registrou queda de 35,1%. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-24,3%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-66,4%), Produtos químicos (-2,2%), Minerais não-metálicos (-11,2%) e Bebidas (-16,1%). Positivamente, destacaram-se Veículos (31,8%), impulsionado não só pela maior fabricação de automóveis, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que esse setor recuou 28,2% no primeiro quadrimestre de 2014. Vale citar, também os acréscimos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (8,3%) e Couros, artigos para viagem e calçados (4,8%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparada com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 6,1%. Sete dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que registrou queda de 11,6%. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Veículos (-3,0%), Metalurgia (-16,7%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-50,8%) e Produtos minerais não metálicos (-6,5%). Positivamente, destacaram-se Produtos químicos (3,6%), Couros, artigos para viagem e calçados (2,8%) e Celulose, papel e produtos de papel (2,7%).
A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -7,6%, na comparação entre abril de 2015 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por doze dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Amazonas (-19,9%), Ceará (-14,7%), Bahia (-12,8%), São Paulo (-11,3%) e Pernambuco (-8,0%). Por outro lado, Espírito Santo (14,4%) e Pará (5,8%) obtiveram resultados positivos nesse mês.
No primeiro quadrimestre de 2015, onze dos quatorze locais pesquisados apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram registradas por Amazonas (-18,2%), Bahia (-12,3%), Paraná (-8,5%), Ceará (-8,2%) e Rio Grande do Sul (-8,1%); enquanto Espírito Santo (19,2%) e Pará (8,0%) apresentaram os maiores avanços.